Para além da literatura, Almada Negreiros
notabilizou-se nas artes plásticas, nomeadamente na pintura a óleo.
Desenvolveu ainda composições coreográficas para ballet e contribuiu
para a História da Arte Portuguesa, anunciando a descoberta da perspectiva dos
ladrilhos nos dois trípticos de Nuno Gonçalves. Trabalhou em decoração,
tapeçaria, gravura, pinturas murais, caricatura, mosaico e vitral.
Podem admirar-se trabalhos desta última faceta do artista na Igreja de
Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa
Nesta
pintura estão retratadas quatro pessoas no café “A Brasileira”. Duas mulheres e
dois homens sendo que o senhor à esquerda no quadro é o próprio Almada
Negreiros. Este quadro reflecte o ambiente de modernidade vivido em Lisboa e,
simultaneamente, a vida do quotidiano português, não só pela presença de
mulheres num café mas, especialmente pela ruptura com os hábitos da sociedade
tradicional evidenciados pela sua postura: uma delas está a fumar (a mulher do
lado esquerdo), e a outra apresenta vestuário não convencional.
1915 -
- A Cena
do Ódio (poesia)
- A Engomadeira (novela) - O
Sonho da Rosa (bailado, realização)
1916
- Exposição Amadeo de Souza Cardoso -
Liga Naval de Lisboa
- Litoral
1917
- Ultimatum às Gerações Futuristas Portuguesas
do Século XX (conferência, publicada na Portugal Futurista)
- K4, O Quadrado Azul (novela)
1918
- O Jardim da Pierrette (bailado)
1919
- Histoire du Portugal par Coeur
1921
- A Invenção do Corpo (conferência)
- A Invenção do Dia Claro
1924
- Pierrot e Arlequim (teatro)
1925
- Nome de Guerra (romance), só editado em 1938
1926
- A Questão dos Painéis (ensaio)
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