
O seu primeiro
emprego foi de serralheiro mecânico nas oficinas do Hospital Civil de Lisboa,
em cujos serviços administrativos viria, mais tarde, a ocupar um cargo. Entre
as diversas atividades profissionais que exerceu, contam-se as de desenhador,
funcionário da saúde e da previdência social, editor, tradutor e jornalista.
Publicou o seu primeiro
livro, o romance Terra do Pecado, em 1947.
Como crítico literário,
colaborou na revista Seara Nova, pertencendo, entre 1972 e 1973, ao corpo
redatorial do jornal Diário de Lisboa.

Em abril de 1975, foi
nomeado diretor-adjunto do jornal Diário de Notícias, vindo a ser
destituído do cargo na sequência do 25 de novembro.
Na situação de
desemprego, toma uma das mais importantes decisões da sua vida: dedicar-se
exclusivamente à escrita, passando a viver, a partir de 1976,
exclusivamente do seu trabalho literário, primeiro como tradutor, depois como
autor.
É Doutor Honoris
Causa pelas Universidades de Turim (Itália), 1991, de Sevilha (Espanha),
1991, e de Manchester (Inglaterra), 1994. É ainda membro Honoris Causa do
Conselho do Instituto de Filosofia do Direito e de Estudos Histórico-Políticos
da Universidade de Pisa (Itália), membro da Academia Universal das Culturas
(Paris), membro correspondente da Academia Argentina das Letras e membro do
Parlamento Internacional de Escritores (Estrasburgo).