Manuel de Sousa Coutinho (personagem principal e plana)
Nobre, cavaleiro de Malta
Construído segundo os parâmetros do ideal da época clássica
Racional
Bom marido e pai terno
Corajoso, audaz, decidido, patriota, nacionalista
Valores: pátria, família e honra
Excepções ao equilíbrio (momentos em que Manuel foge ao modelo clássico e tende para o romântico): cena do lenço de sangue/espectáculo excessivo do incêndio
D. João de Portugal (personagem principal, plana e central) Nobre (família dos Vimiosos)
Cavaleiro
Ama a pátria e o seu rei
Imagem da pátria cativa
Ligado à lenda de D. Sebastião
Nunca assume a sua identidade
Exemplo de paradoxo/contradição: personagem ausente mas que, no desenrolar da acção, está sempre presente.
Telmo Pais (personagem secundária)
Escudeiro e aio de Maria Tem dois amos: D. João e Maria
Confidente de D. Madalena
Chama viva do passado (alimenta os terrores de D. Madalena)
Provoca a confidência das três personagens principais
Considerado personagem modelada num momento: durante anos, Telmo rezou para que D. João regressasse mas quando este voltou quase que desejou que se fosse embora.
Frei Jorge Coutinho (personagem secundária e plana)
Irmão de Manuel de Sousa
Ordem dos Dominicanos
Amigo da família
Confidente nas horas de angústia
É quem presencia as fraquezas de Manuel de Sousa
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D. Madalena de Vilhena (personagem principal e plana) Nobre e culta
Sentimental
Complexo de culpa (nunca gostou de D. João, mas sim de D. Manuel)
Torturada pelo remorso do passado
Ligada à lenda dos amores infelizes de Inês de Castro
Apaixonada, supersticiosa, pessimista, romântica (em termos de época), sensível, frágil
D. Maria de Noronha (personagem principal e plana) Nobre: sangue dos Vilhenas e dos Sousas
Precocemente desenvolvida, física e psicologicamente
Doente de tuberculose
Poderosa intuição e dotada do dom da profecia
Encarnação da Menina e Moça de Bernardim Ribeiro
Modelo da mulher romântica: a mulher-anjo
A única vítima inocente